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A Onet se une ao navegador Fabrice Amedeo
O Grupo Onet assinou uma parceria de três anos para apoiar o projeto de Fabrice Amedeo a partir de 2019. O velejador está usando seu Imoca para ajudar a comunidade científica internacional a proteger os oceanos e o planeta.
Em particular, o Grupo está financiando os sensores a bordo do famoso barco de corrida do velejador. Esse equipamento permite que os cientistas coletem dados (temperatura da água, salinidade, presença de microplásticos, etc.) para obter uma melhor compreensão dos fatores que poluem os oceanos.
O projeto científico “Ocean Calling”
Ex-jornalista que se tornou velejador, Fabrice Amedeo participa de várias regatas oceânicas, incluindo a Transat Jacques Vabre, a Route du Rhum e a Vendée Globe.
Em um momento em que a preservação dos oceanos se tornou uma questão importante, em 2019 o velejador lançou o projeto científico “Ocean Calling“, que tem como objetivo melhorar o conhecimento sobre a poluição nos mares e oceanos.
Fabrice Amedeo formou parcerias com cientistas da Universidade de Bordeaux, do IFREMER e do IRD para instalar sensores oceanográficos a bordo de seu Imoca.
Isso possibilitou a coleta de uma grande quantidade de dados (temperatura da água, salinidade, níveis de CO2, etc.) em áreas de difícil acesso.
Disponibilizados para toda a comunidade científica, os dados mostraram que as águas superficiais do Oceano Atlântico estavam duas vezes mais poluídas por fibras de celulose do que por microplásticos.
A Onet apoiou esse projeto desde o início porque ele é coerente com sua ambição de criar ambientes mais saudáveis, seguros e confiáveis. Há muitos anos, as equipes da Onet estão empenhadas em reduzir seu impacto ambiental e, diariamente, incentivam práticas que promovem a economia circular e a substituição de produtos de limpeza convencionais por produtos com rótulo ecológico e biotecnológicos.
O sensor oceanográfico
Decifrando os dados: descobertas exclusivas após a Vendée Globe 2020
Após dois anos de estudo e pesquisa, alguns dos dados coletados durante a Vendée Globe 2020 foram analisados por cientistas do Ifremer e da Universidade de Bordeaux. Os estudos revelam que as águas superficiais do Oceano Atlântico estão contaminadas tanto por partículas provenientes da fragmentação de plásticos quanto por fibras de celulose provenientes da lavagem de roupas. Eles também mostram que o Atlântico Norte é mais afetado pela poluição plástica do que o Atlântico Sul, e levantam questões sobre a dinâmica do giro subtropical (a área onde os microplásticos estão concentrados), uma vez que os níveis de poluição medidos lá são menores do que o esperado.
Amostras coletadas de filtros de 100 μm e 30 μm estão sendo analisadas no momento, juntamente com as coletadas durante a última Transat Jacques Vabre entre Le Havre e o Brasil, o que fornecerá um mapa da poluição por microplásticos no Atlântico Norte e ajudará a refinar a diferença de concentração entre o Sul e o Norte.
Esses dados, que serão disponibilizados para toda a comunidade científica, proporcionarão uma melhor compreensão das fontes de poluição plástica e ajudarão a identificar as ações que precisam ser tomadas. Aumentar a conscientização do público e desenvolver a reciclagem em larga escala são áreas inegáveis de melhoria.
Esses resultados iniciais servem apenas para reforçar nossa determinação de desenvolver soluções cada vez mais responsáveis, como a nossa solução de limpeza Biogistic, e de continuar a reduzir o uso de plástico em todos os nossos negócios. Eles também revelam os novos desafios que teremos que enfrentar e abrem novos caminhos para a ação, especialmente no que diz respeito ao ciclo de vida de nossas roupas de trabalho, um assunto sobre o qual começamos a pensar em 2020 e que está incluído em nosso roteiro de CSR para 20/23
Émilie de Lombarès, Presidente da diretoria da Onet S/A

Saiba mais sobre Fabrice Amedeo
Jornalista navegador? Navegador jornalista? Fabrice Amedeo decidiu abrir mão dessa escolha, que reúne duas das suas mais antigas paixões. Mesmo assim, o chamado do mar tem falado mais alto nos últimos anos, levando-o a passar mais tempo nos oceanos do que na redação do jornal Le Figaro.
Na disputa das regatas ‘Route du Rhum-Destination Guadalupe’ e ‘Transat Jacques Vabre’ – primeiro na classe 40 e depois na Imoca – Fabrice traçou seu caminho com dedicação e trabalho, até escalar seu Everest pessoal no inverno passado. Após ficar em 11º lugar na regata Vendée Globe 2016-17, ele entrou para o seleto clube dos circunavegadores, despertando o respeito da comunidade e atraindo diversas pessoas para o seu sonho de infância.
Em 2019, ele disputou a sua quarta ‘Transat Jacques Vabre’ – dessa vez em duplas, com Eric Peron, a bordo do barco ‘Newrest – Art & Fenêtres’ –, sempre em busca de uma performance ainda melhor.